Atualizado em 20/08/2025 – 16:30
Em meio à polêmica criação do auxílio-alimentação de R$ 1.250,00 para vereadores de Vitória (valor que será dobrado em dezembro) cinco parlamentares decidiram abrir mão do benefício.
A lista divulgada pela Diretoria de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas (DRHGP) da Câmara Municipal de Vitória mostra que Aloísio Varejão (PSB), Ana Paula Rocha (PSOL), Bruno Malias (PSB), Karla Coser (PT) e Leonardo Monjardim (NOVO) optaram por não receber o ticket.
O que disseram os vereadores
O vereador Bruno Malias (PSB) explicou ao VIXFeed que sua decisão de votar a favor do projeto teve como motivação o reajuste aos servidores, mas que optou por não solicitar o ticket.
“Votei a favor do projeto por ele trazer um reajuste para servidores e criar a possibilidade de requerer ou não o tíquete para vereadores. Respeito a decisão de cada um, entretanto não vou requerer até o final do meu mandato”, afirmou.
A vereadora Ana Paula Rocha (PSOL) também confirmou que não fará o requerimento do auxílio-alimentação, mas, devido a compromissos de agenda, não concedeu declarações adicionais no momento.
Por meio de sua assessoria, a vereadora Karla Coser (PT) informa que não pretende solicitar o auxílio-alimentação.
Até o fechamento desta matéria, os vereadores Aloísio Varejão (PSB) e Leonardo Monjardim (NOVO) não retornaram o contato da nossa reportagem. O espaço segue aberto para atualizações posteriores.
Quem pediu
Ao todo, 17 vereadores requisitaram o ticket: Anderson Goggi (PP), André Brandino (Podemos), Armandinho da Federal (PL), Aylton Dadalto (Republicanos), Baiano do Salão (Podemos), Camillo Neves (PP), Dalto Neves (Solidariedade), Dárcio Bracarense (PL), Davi Esmael (Republicanos), João Flávio (MDB), Luiz Emanuel (Republicanos), Luiz Paulo Amorim (PV), Mara Maroca (PP), Maurício Leite (PRD), Pedro Trés (PSB), Professor Jocelino (PT) e Raniery Ferreira (PT).
Contexto
O benefício foi aprovado em regime de urgência no início do mês, após um reajuste salarial dos vereadores, que já recebem R$ 17.680,00 mensais. Em meio à pressão popular, a recusa de parte dos parlamentares surge como gesto de sensibilidade política diante da repercussão negativa.

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