‘Fuscalhaços’ leva a magia do circo para Santa Teresa, Anchieta e Vila Velha

Atualizado em 06/08/2025 – 09:19

Em agosto, o Grupo Árvore Casa das Artes leva mais apresentações gratuitas do “Fuscalhaços” por diversos municípios do Espírito Santo. Este final de semana, o grupo se apresenta em Santa Teresa (08), em Anchieta (09) e em Vila Velha (10). Com a proposta de levar a magia do circo, o Fusca roxo cheio de palhaços e palhaças passa por diversos locais, apresentando esquetes que prometem encantar todas as gerações e faixas etárias.

Nesta sexta-feira, a apresentação acontece na Praça Primo Sancio, em Santa Teresa, às 17h30. No sábado, o grupo segue para Anchieta, se apresentando também às 17h30, na Praça São Pedro. Já no domingo, o grupo se apresenta no Parque Cultural Casa do Governador, como parte da programação do projeto Parque Aberto. Apesar de gratuita, para a apresentação em Vila Velha, é necessária a retirada antecipada de ingressos, no site do Parque, devido à capacidade limitada do local.

O espetáculo “Fuscalhaços” nasceu da vontade do Grupo Árvore de visitar e levar alegria aos moradores de áreas periféricas de Vitória durante a pandemia, explica Vanessa Darmani, atriz, palhaça e gestora do Grupo Árvore.

“Em 2020, ainda no período pandêmico, o espetáculo em formato de cortejo tinha a intenção de apenas passar em frente às casas por ruas e vielas da cidade abordando os moradores, mas praticando o devido distanciamento. Com o controle da pandemia, a proposta também se modificou e o espetáculo, aprovado na lei de incentivo cultural de Vitória e estreado em 2022, foi um sucesso nas comunidades”, explica Vanessa.

No ano passado, o Fuscalhaços circulou por mais 10 bairros de Vitória e por outros seis municípios capixabas. Vanessa destaca a missão do grupo de realizar apresentações no interior do estado e também em áreas periféricas. Decisão que foi influenciada pela percepção do grupo de que essas áreas não recebem ou têm acesso a apresentações culturais desse tipo.

“Muitas vezes isso acontecia por conta das estruturas de cenário e espaços que a maioria dos espetáculos tradicionais demandam, e também por conta dos altos índices de violência que estas comunidades sofrem historicamente, realidade que influencia na decisão de grupos ou produtoras que acabam por propor seus trabalhos em espaços onde há melhores estruturas e alguma segurança. Assim, a maioria dos bairros periféricos acabam por não serem contemplados por trabalhos artísticos de artistas de nossa cidade, e por consequência também estes moradores periféricos não acessam o direito à fruição de arte”, destaca a atriz.