Atualizado em 02/12/2025 – 16:18
O Contran aprovou uma resolução que muda profundamente a forma de tirar a Carteira Nacional de Habilitação. A principal dúvida do público é: “Acabou a autoescola?” A resposta é não. O que acabou foi a obrigatoriedade de fazer aulas em autoescola. A pessoa agora terá mais liberdade para escolher como quer se preparar para os exames.
Abaixo, explicamos ponto a ponto o que realmente muda.
A CNH continua exigindo exames
Nada muda aqui. Para tirar a habilitação, o candidato ainda precisa:
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Fazer o exame teórico.
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Fazer o exame prático.
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Passar por exame médico e etapas presenciais obrigatórias.
Ou seja, a formação fica mais flexível, mas a avaliação continua rigorosa.
A autoescola não é mais obrigatória, mas continua existindo
Antes, todos eram obrigados a fazer aulas teóricas e práticas em um Centro de Formação de Condutores.
Agora, o candidato pode:
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Estudar no curso online gratuito que o Ministério dos Transportes vai oferecer.
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Optar por aulas presenciais em autoescolas ou instituições credenciadas.
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Fazer aulas práticas com instrutores autônomos credenciados pelos Detrans.
Autoescola passa a ser uma opção, não uma obrigação.
A carga mínima de aulas práticas cai de 20 para 2 horas
Isso não significa que o candidato fará apenas duas horas de prática.
Significa que ele tem liberdade para treinar mais se quiser, e com quem quiser — desde que o instrutor seja credenciado.
O processo fica mais barato
Hoje, tirar a CNH pode custar até R$ 5 mil. Com a flexibilização das aulas e o curso teórico gratuito, a expectativa do governo é reduzir o custo em até 80%.
A medida tenta resolver um problema conhecido: milhões de brasileiros dirigem sem habilitação por não conseguirem pagar pelo processo.
Tudo começa pelo celular
A abertura do processo poderá ser feita:
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Pelo site do Ministério dos Transportes
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Pela Carteira Digital de Trânsito (CDT)
O candidato só precisará ir presencialmente para biometria e exame médico.
Categorias C, D e E também ganham flexibilização
O novo modelo também facilita o processo para motoristas profissionais, como condutores de caminhão, ônibus e carretas. O objetivo é reduzir burocracia sem afetar a segurança.
Segurança continua sendo o centro do processo
O ministro Renan Filho afirma que o novo modelo segue padrões internacionais, onde o foco é a avaliação, não a quantidade de aulas.
Ou seja, o candidato só receberá a CNH se realmente demonstrar habilidade e conhecimento.

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