Atualizado em 05/12/2024 – 12:15
A previsão para as vendas de Natal deste ano é de R$ 69,75 bilhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta quarta-feira (4). Mas mesmo com um aumento real de 1,3% em relação ao ano anterior, o setor ainda não alcançará os números pré-pandemia.
Os supermercados lideram as estimativas, representando 45% do faturamento, atingindo a marca de R$ 31,37 bilhões. Em seguida, estão as lojas de vestuário, calçados e acessórios, com 28,8% do total (R$ 20,07 bilhões), e os estabelecimentos de artigos de uso pessoal e doméstico, com 11,7% (R$ 8,16 bilhões).
Temporários
Apesar do aumento nas vendas, a CNC prevê a contratação de 98,1 mil funcionários temporários para atender à demanda do Natal, 2,3 mil a menos do que no ano anterior. A expectativa é que aproximadamente 8 mil desses trabalhadores sejam efetivados em 2025.
Desvalorização cambial
A desvalorização cambial deve impactar os preços dos produtos natalinos, com um aumento médio de 5,8%. Itens como livros, produtos para a pele e alimentos em geral devem ter aumento de preços, enquanto presentes como bicicletas, aparelhos telefônicos e brinquedos devem ficar mais baratos.
Com projeções específicas para estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a CNC prevê que mais da metade da movimentação financeira ocorrerá nesses locais. Paraná e Bahia se destacam com projeções de avanço nas vendas.
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