Atualizado em 27/11/2024 – 08:07
A Polícia Federal concluiu que a disseminação de narrativas golpistas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro propiciou o recente atentado com um homem-bomba no Supremo Tribunal Federal (STF) e os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Dessejo de Golpe de Estado
Segundo a PF, a difusão rápida e repetitiva de narrativas golpistas alimentou o desejo de grupos extremistas em consumar o golpe, que foi planejado, mas não executado devido à falta de apoio militar.
Atos Extremistas
A PF destacou que a disseminação de ataques contra a democracia criou um ambiente propício para o radicalismo, culminando nos atos de 8 de janeiro de 2023 e no atentado bomba em Brasília, em novembro de 2024.
Envolvimento de Bolsonaro
Os investigadores afirmam que Bolsonaro atuou de forma direta nos atos executórios para tentar o golpe de Estado em 2022, mas a falta de adesão das Forças Armadas impediu a consumação do plano.
Plano de Golpe
O relatório da PF revela que o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, anuiu com a articulação golpista, colocando as tropas à disposição de Bolsonaro. No entanto, o golpe não foi efetivado por falta de apoio dos comandantes do Exército e da Aeronáutica.
Conclusão
A PF enviou o inquérito do golpe para a Procuradoria-Geral da República, que decidirá se Bolsonaro e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados. A disseminação de narrativas golpistas alimentou o desejo de golpe de Estado, evidenciando a fragilidade democrática do país.
Mais detalhes em: Agência Brasil.
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