Atualizado em 09/10/2025 – 16:44
Eu não matei a Odete Roitman. Na verdade, a única Odete que já me incomodou um dia foi a antiga dona do meu número de celular, que deve ter mudado de número e forjado sumiço sem avisar a ninguém, visto que tem mais ou menos uns seis anos que a procuram.
Inspirada em minha Odete, fiz uma pequena teoria sobre o assassinato da Roitman:
Freitas e Consuelo ajudaram a Odete a forjar a própria morte e incriminar o César. O plano começou bem antes: Odete Roitman casou-se com César já com intenção de se fingir de morta para levar embora o próprio patrimônio, que ninguém vai saber o destino.
César herda, Olavinho (cúmplice da loba) pega o celular de César e transfere tudo que é possível para Odete na conta da Suíça. César vira o principal suspeito, e seu dinheiro sumiu da conta. O pobre não consegue provar a própria inocência e nem descobrir onde foi parar sua herança. Corta para Odete nas Maldivas com Alok.
Compartilhei a teoria no threads, e alguns incautos dizem ser mais fácil simplesmente ir para a Europa do que forjar isso tudo. Ocorre que Odete precisava de um rompimento definitivo com a família, da maneira sem chance de retorno que só a morte provém.
Tinha tentado a saída ir para a Europa e deixar a Celina por conta, mas foi obrigada a voltar porque em menos de seis meses a filha casou com um homem aleatório, o filho que não gosta de trabalhar voltou pro Brasil e o filho escondido (Leonardo era o que dava menos trabalho) começou a dar problema.
Cereja do bolo: a Celina sócia de uma empresa gerida por uma gente que não consegue sustentar um patrimônio por mais de duas semanas de novela. Ia sobrar para quem novamente? Odete.
Então ela planejou-se. Primeiro diagnosticou as pessoas efetivamente confiáveis — Freitas e Consuelo perfeitamente colocados no núcleo cômico da novela porque o senso de humor é um sintoma de inteligência —, depois foi entender como desviar dinheiro dela mesma e criar uma narrativa.
Eis que surge Cauã Reymond AKA César, lindo e burro como um bom homem de Odete deve ser. Ele poderia perfeitamente acreditar em sua paixão desmedida, aceitar metade do patrimônio, ser incriminado, acreditar em pessoas pouco confiáveis e aceitar casar-se com ela.
Claro que ela percebeu que o homem era o amante de Mary Faty, mas isso era um detalhe que a ambição burra acomodaria na narrativa da empresária. E Olavo? Olavo era um golpistinha sem muitos escrúpulos, mas com capacidade de fazer o serviço solicitado.
E não se preocupem com Alok e Romana. Alok era uma curiosidade que Odete tinha desde o casamento de Faty com Afonso. O lance já vai passar. Odete com outro nome escolhe o próximo bonitão.
Se o dinheiro da loba acabar, ela vai pra Record inspirada por outra sumida que sabe aproveitar a vida: Paola Bracho.

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