Atualizado em 28/11/2024 – 12:46
A coleta seletiva é uma prática fundamental para a gestão adequada de resíduos sólidos e a promoção da sustentabilidade. De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2023 do IBGE, 60,5% dos municípios no Brasil adotam a coleta seletiva. Vamos entender mais sobre esse cenário:
Coleta Seletiva no Brasil
Segundo a pesquisa, 3.364 municípios brasileiros, o que representa 60,5%, possuem algum serviço de manejo de resíduos sólidos, incluindo a coleta seletiva. Além disso, 56,7% das cidades implementaram instrumentos legais relacionados à coleta seletiva.
Variação Regional
A Região Sul se destaca, com 81,9% dos municípios adotando a coleta seletiva, enquanto a Região Norte apresenta os menores índices, com apenas 33,5%. Isso evidencia a necessidade de ampliar a cobertura do serviço nessa região.
Legislação e Prática
A Lei nº 12.305/2010 estabelece diretrizes importantes para a implementação da coleta seletiva, exigindo a separação dos resíduos em categorias como recicláveis, orgânicos e rejeitos. A responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e cidadãos é fundamental nesse processo.
Papel dos Catadores
As entidades de catadores desempenham um papel crucial na gestão de resíduos sólidos, contribuindo para a reciclagem, redução de resíduos destinados a aterros e inclusão social. No Brasil, 73,7% dos municípios indicaram a presença de catadores informais.
A presença de catadores organizados é essencial para o funcionamento da coleta seletiva, gerando renda, promovendo a sustentabilidade ambiental e a economia circular.
Para saber mais sobre a pesquisa do IBGE, acesse: agenciabrasil.ebc.com.br.
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