Atualizado em 06/02/2025 – 17:23

Os capixabas que pretendem viajar para São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins devem ficar atentos. O Ministério da Saúde emitiu um alerta para população que vai se deslocar para as regiões com casos confirmados de febre amarela: é importante estar com a vacinação em dia!

O aviso, encaminhado para as secretárias de saúde estaduais, orienta àqueles que planejam ir para áreas com registro de transmissão da doença ou para zonas rurais e de mata, que verifiquem a carteira de vacinação. Caso ainda não estejam vacinados, os viajantes devem procurar as Unidades de Saúde com pelo menos 10 dias de antecedência para se vacinarem, evitando a exposição a locais e situações de risco sem proteção.

No Espírito Santo, o último ano com casos confirmados de febre amarela em humanos foi em 2018, que registrou cinco casos e nenhum óbito. Em 2017, foram 256 casos confirmados em humanos e 81 mortes, conforme dados da Secretaria da Saúde (Sesa).

Segundo a Nota Técnica Conjunta Nº 27/2025, do Ministério da Saúde, as áreas de alerta são os estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins, onde foram confirmados casos de febre amarela em primatas não-humanos, entre o ano de 2024 e 2025. Em relação aos casos em humanos, durante o mesmo período, foram confirmados oito casos, sendo sete em São Paulo e um caso em Minas Gerais. Destes, quatro casos evoluíram para o óbito, todos no estado de São Paulo.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por mosquitos do gênero Haemagogus e Sabethes em áreas silvestres, e pelo Aedes aegypti em áreas urbanas.

No humano a doença possui rápida evolução, com cerca de 10% dos casos, evoluindo para formas graves com icterícia — amarelão da pele —, dor abdominal intensa, vômitos ou fezes com sangue, sangramentos na pele ou urina e falência renal. A vacina faz parte do calendário básico de vacinação das crianças de 9 meses a menores de cinco anos, com uma dose de reforço aos 4 anos, e pode ser encontrada nas unidades básicas de saúde, segundo a Sesa.