Atualizado em 20/11/2024 – 15:15
A notícia sobre o plano dos ‘kids pretos’ para assassinar Lula e Moraes tem gerado grande repercussão. A Operação Contragolpe da Polícia Federal revelou detalhes chocantes sobre um suposto golpe de Estado planejado por militares após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. O plano incluía o assassinato de Lula, Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.
O que é a Operação Contragolpe da Polícia Federal?
A Operação Contragolpe foi deflagrada para desarticular um plano de golpe de Estado que visava impedir a posse de Lula. O objetivo era assassinar figuras-chave, como Lula, Alckmin e Moraes, do STF.
Quem foram os presos na operação?
Entre os presos estão um general reformado, militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como ‘kids pretos’, e um policial federal. Eles foram responsáveis por planejar e executar ações clandestinas.
Qual era o papel do general Braga Netto no plano?
Braga Netto, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro, teria participado de uma reunião na qual o plano foi aprovado. Ele seria o coordenador-geral de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” em caso de consumação do golpe.
Qual era o plano ‘Punhal Verde e Amarelo’?
O plano detalhava métodos de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes. Incluía estratégias para gerenciar os conflitos pós-golpe e eliminar opositores. A Operação Copa 2022 fazia parte desse plano, com técnicas de vigilância e monitoramento.
O plano chegou a ser executado?
Embora o plano tenha sido iniciado, foi abortado. Integrantes do grupo se mobilizaram em Brasília, mas a ação foi cancelada. A investigação apontou conexões entre o plano golpista e Jair Bolsonaro, que teria participado de reuniões estratégicas e buscado apoio para viabilizar o golpe.
O que ainda falta esclarecer após a operação?
Juristas divergem sobre a natureza do plano descoberto pela PF e se há elementos suficientes para conectar Bolsonaro ao golpe. Aprofundar em questões sobre quem tinha conhecimento do plano e se havia mais militares envolvidos são pontos que ainda aguardam esclarecimento.
Mais detalhes em Estadão.

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