Atualizado em 25/11/2024 – 17:21
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter símbolos religiosos em órgãos públicos, gerando polêmica sobre a laicidade do Estado. A maioria dos ministros votou a favor da continuidade do uso de crucifixos e imagens de santos, destacando a importância cultural e histórica desses elementos.
Decisão do STF
A decisão do STF foi tomada em um julgamento virtual, onde seis dos 11 ministros votaram contra um recurso do Ministério Público Federal que pedia a proibição dos símbolos religiosos em prédios públicos. O relator do caso, ministro Cristiano Zanin, argumentou que tais símbolos fazem parte da tradição cultural brasileira e não violam princípios constitucionais.
Argumentos em Favor da Manutenção
Zanin ressaltou que o cristianismo é parte da formação da sociedade brasileira, refletindo em feriados, nomes de cidades e locais públicos. Para ele, a presença desses símbolos não fere a laicidade do Estado, desde que tenham o propósito de manifestar a cultura nacional.
Posição do MPF
O Ministério Público Federal argumentou que permitir os símbolos religiosos em prédios públicos viola a liberdade de crença religiosa e a neutralidade do Estado em questões religiosas. No entanto, a maioria dos ministros do STF entendeu que a manutenção desses elementos não configura inconstitucionalidade.
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